04/03/2015

Você pode não saber mas seu próximo relógio será um smartwatch! Por quê?


O motivo é simples mas antes de falar nele vejamos o que faz de um relógio um smartwatch. O smartwatch tem a capacidade de processamento e de “rodar” aplicativos adicionais que lhe confiram outras funções além de um relógio.

O movimento de adicionar funcionalidades ao relógio se popularizou em 2012 com o lançamento do Pebble, um relógio que se conecta ao celular, dotado de diversas sensores e capaz de aceitar o desenvolvimento de aplicativos para ele. De lá pra cá os principais fabricantes de smartphones iniciaram e lançaram suas versões no mercado. LG, Sony, Samsung, só para citar alguns.

Modelos de smartwatch da Pebble.
Na foto ao lado, modelos smartwatch da Pebble. Oferecem uma loja com mais de 6 mil app para eles. Você pode personalizar a visualização, ver nele mensagens recebidas em seu smartphone, monitorar suas atividades físicas, tudo isso com uma bateria com duração de até 7 dias sem recarregar. Como? a tela deles é de inkpaper, o mesmo usado nos leitores de livro digital, com boa nitidez e baixo consumo de energia.


Estamos entrando em uma segunda fase, onde os smartwatches digitais ganham mais funcionalidades, como mobile payment, e os relógios tradicionais ganham sensores e conexão com os smartphones. Marcas como a Swatch, Timex, Fossil, Tag Heuer e Montblanc já anunciaram seus projetos de dar inteligência as suas máquinas do tempo.


O Withings Activité: analógico com funções digitais

A direita o Withings Activité, a empresa aposta em uma versão focada na saúde. Ele é um relógio analógico com capacidades de monitorar seus batimentos cardíacos e suas atividades físicas. Se dormir com ele, você poderá monitor seu sono. A bateria tem duração de 8 meses, um diferencial enorme mas não existe recarga e sim troca da bateria. 




Agora já ficou fácil entender porque você ainda terá um smartwatch, será difícil não encontrar no próximo relógio uma tecnologia digital embarcada que lhe confira a capacidade de colher dados e conversar com seu smartphone. Para se ter uma ideia a Swatch, marca suiça e uma das maiores vendedora de relógios, esta preparando um lançamento para popularizar suas versões de relógios inteligentes.


Abaixo:O smartwatch da Intel para o público feminino. Este aceita SIM card e funciona independente do seu smartphone. No preço de venda está incluso 2 anos de plano de dados através da operadora AT&T.




Eu uso um smartwatch da Samsung a alguns meses e é incrível como ele tem total independência do meu celular. O motivo é que este e outros, como o Intel Mica (foto acima), aceitam seu próprio cartão SIM das operadoras. Geralmente um nano chip que lhe permite receber dados e voz. É poder correr no parque com apenas o smartwatch e você irá escutar suas músicas, responder suas mensagens (por voz ou teclado), mapear seu trajeto com o GPS, medir seus batimentos cardíacos e tantas outras funcionalidades.



Acima meu Gear S da Samsung: Ele tem todas as funções de um smartphone e funciona com seu próprio SIM card. Apesar disso, ele está sempre em comunicação com o meu smartphone. Mesmo longe dele, vejo na tela do relógio minhas mensagens, ligações recebidas, agenda e tudo mais graças a uma sincronização entre eles via o sinal da operadora, ou seja, sem a necessidades de estarem pareados ou próximos.


Outra maravilha desses equipamentos é que quase todos possuem uma loja de app, igual à do seu celular com diversos aplicativos e jogos, isso mesmo, dá para jogar em muitos deles. O problema é claro o preço, com valores lá fora de $100 dólares a $450 dólares para os mais completos. No Brasil...., bom aqui você já sabe, é outra história.

Uma coisa é certa, uma vez que você usa um destes pequenos “computadores” de pulso o celular passa até a ser dispensável.



Digitalize suas idéias
Silvio E. Andrade



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