O motivo é simples mas antes de falar nele vejamos o que faz
de um relógio um smartwatch. O smartwatch tem a capacidade de processamento e
de “rodar” aplicativos adicionais que lhe confiram outras funções além de um
relógio.
O movimento de adicionar funcionalidades ao relógio se popularizou em 2012 com o lançamento do Pebble, um relógio que se conecta
ao celular, dotado de diversas sensores e capaz de aceitar o desenvolvimento de
aplicativos para ele. De lá pra cá os principais fabricantes de smartphones
iniciaram e lançaram suas versões no mercado. LG, Sony, Samsung, só para citar alguns.
Modelos de smartwatch da Pebble. |
Na foto ao lado, modelos smartwatch da Pebble. Oferecem uma loja com mais de 6 mil app para eles. Você pode personalizar a visualização, ver nele mensagens recebidas em seu smartphone, monitorar suas atividades físicas, tudo isso com uma bateria com duração de até 7 dias sem recarregar. Como? a tela deles é de inkpaper, o mesmo usado nos leitores de livro digital, com boa nitidez e baixo consumo de energia.
Estamos entrando em uma segunda fase, onde os smartwatches
digitais ganham mais funcionalidades, como mobile payment, e os relógios
tradicionais ganham sensores e conexão com os smartphones. Marcas como a
Swatch, Timex, Fossil, Tag Heuer e Montblanc já anunciaram seus projetos de dar
inteligência as suas máquinas do tempo.
O Withings Activité: analógico com funções digitais |
A direita o Withings Activité, a empresa aposta em uma versão focada na saúde. Ele é um relógio analógico com capacidades de monitorar seus batimentos cardíacos e suas atividades físicas. Se dormir com ele, você poderá monitor seu sono. A bateria tem duração de 8 meses, um diferencial enorme mas não existe recarga e sim troca da bateria.
Agora já ficou fácil entender porque você ainda terá um
smartwatch, será difícil não encontrar no próximo relógio uma tecnologia
digital embarcada que lhe confira a capacidade de colher dados e conversar com
seu smartphone. Para se ter uma ideia a Swatch, marca suiça e uma das maiores vendedora de relógios, esta preparando um lançamento para popularizar suas versões de relógios inteligentes.
Abaixo:O smartwatch da Intel para o público feminino. Este aceita SIM card e funciona independente do seu smartphone. No preço de venda está incluso 2 anos de plano de dados através da operadora AT&T.
Eu uso um smartwatch da Samsung a alguns meses e é incrível como
ele tem total independência do meu celular. O
motivo é que este e outros, como o Intel Mica (foto acima), aceitam seu próprio cartão SIM das
operadoras. Geralmente um nano chip que lhe permite receber dados e voz. É
poder correr no parque com apenas o smartwatch e você irá escutar suas músicas,
responder suas mensagens (por voz ou teclado), mapear seu trajeto com o GPS,
medir seus batimentos cardíacos e tantas outras funcionalidades.
Acima meu Gear S da Samsung: Ele tem todas as funções de um smartphone e funciona com seu próprio SIM card. Apesar disso, ele está sempre em comunicação com o meu smartphone. Mesmo longe dele, vejo na tela do relógio minhas mensagens, ligações recebidas, agenda e tudo mais graças a uma sincronização entre eles via o sinal da operadora, ou seja, sem a necessidades de estarem pareados ou próximos.
Outra maravilha desses equipamentos é que quase todos
possuem uma loja de app, igual à do seu celular com diversos aplicativos e
jogos, isso mesmo, dá para jogar em muitos deles. O problema é claro o preço, com valores lá fora de $100 dólares a $450 dólares para os mais completos. No Brasil...., bom aqui você já sabe, é outra história.
Uma coisa é certa, uma vez que você usa um destes
pequenos “computadores” de pulso o celular passa até a ser dispensável.
Digitalize suas idéias
Silvio E. Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário